Pós-carnaval2....

Não vou resistir ao complemento, recém confidencializado pela amiga....

Eles voltam quietinhos, carentes, mais românticos do que nunca e com a incrível e inabalável capacidade de, no quase ápice(*) do fingir demência, transferir para vocezinha a culpa por ele não ter ligado. Afinal, quanto maior o nível de maturidade e independência – quase sempre relacionado ao fator idade –, menor é a compreensão dele para estes gestos básicos, aqui simplesmente reproduzidos por ações: atender telefone, ligar, fumar só para fazer o sinal de fumaça... Mandar uma mensagem dizendo que está na passárgada também seria coisa bacana... Difícil de acreditar, mas bacana.

E o pior de tudo é saber que o limbo tem data de validade, afinal, o prejuízo do carnaval foi grande e a semana está mais curta... E, no frigir dos ovos, se eles vêm do Fantástico Mundo de Bobby, por que a gente não pode se imaginar a própria Alice no País das Maravilhas?!?!?!

É a crise, minha gente. É a crise...


(*) Alguém aqui se atreve a identificar o “ápice” do fingir demência??


RedMilk